Delírios ao vinho
15-10-2009 14:11De repente te imaginei tão perto
Que não soube ao certo
Em que lugar me encontrava
Corri atrás de mim
Para ver se me achava
E encontrei-te
Nos meus sonhos, nos meus versos
Se escrevo poemas
É porque corres em minhas veias
Delirantemente...
Faz bater meu coração
Que só de te imaginar
Bate forte
Tranquilamente
Supus-te numa taça de vinho
Seco...
E devorei-te até a última gota
E, para certificar de que não restaria nada,
Enchi a taça com água
E tomei-a toda
Devorei-a como um faminto a ceia
Em delírios já estava
Quando, de repente, te imaginei tão perto
Que não soube ao certo
Em que lugar me encontrava...
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